Os cientistas Henry Cavendish (britânico) e Rosland von Eotvos (húngaro) testaram a teoria geral da relatividade de Einstein em escala cósmica, medindo o desvio para vermelho (redshift) da luz proveniente de galáxias localizadas em aglomerados, causado pela gravidade desses conglomerados e não pela expansão do universo. A teoria geral da relatividade de Einstein prevê que o comprimento de onda da luz aumenta pela influência da gravidade, fazendo com que ocorra o desvio para o vermelho acima mencionado. Eles viram que a luz das galáxias situadas no interior dos aglomerados levava mais tempo para se libertar do campo gravitacional do que o luz das galáxias situadas na periferia. Conhecendo-se a massa de cada aglomerado, a teoria da relatividade geral foi usada para avaliar o redshift gravitacional das galáxias segundo sua posição no aglomerado. O redshift varia proporcionalmente à influência gravitacional do conglomerado. Segundo os cientistas, os resultados observados corresponderam aos calculados, comprovando a teoria. Esse resultado vem um momento em que cientistas do CERN divulgaram ter observado neutrinos viajando a velocidade ligeiramente superior à da luz, contradizendo um dos pilares da teoria da relatividade restrita de Einstein, que postula ser a velocidade da luz a maior possível de ser atingida.
Referência: Revista Nature, setembro de 2011.
Interessante, mais uma vez a TRR foi comprovada. Quanto as medições do CERN, fora o paradoxo do GPS, acredito que houve um erro de cálculo, como já ocorreu anteriormente.
ResponderExcluirSim Richard, eu também acredito que experimentos de comprovação desses resultados vão concluir que houve algum erro de medição ou calibração.
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